domingo, 5 de abril de 2009

Celebração da pascoa

Quero através deste post esta mostrando as formas de celebração da pascoa , não expondo a minha visão , mas sim a a história da páscoa , colocando a visão judaica e a cristã e a visão dos que servem a cristo jesus devem ter uma visão biblica .
A páscoa judaica
O terceiro livro da bíblia, Levítico, escrito por Moisés, conta que a páscoa originou-se com a consagração das primícias, onde era apresentado a Deus o resultado das plantações, as boas colheitas.
A páscoa ficou conhecida como o nascimento da liberdade do povo judeu. Deus queria a libertação de seu povo, que não era aceita pelo faraó do Egito. Como forma de puni-lo, Deus exterminou todos os filhos primogênitos das famílias egípcias, inclusive o filho do faraó, que se revoltou e ordenou que seus soldados matassem o povo judaico.
Assim, a páscoa ganha o sentido de libertação diante da morte, quando na fuga desse povo, Moisés abre o mar vermelho, com seu cajado, tornando possível a passassem dos hebreus para o lado da Terra prometida.
O termo páscoa tem origem do hebraico (Pessach), que significa passagem, estando também relacionado às celebrações pagãs da passagem dos períodos entre o inverno e a primavera.
Sendo uma festa familiar, um dia antes de sua comemoração é feita uma limpeza nas casas, tirando tudo aquilo que pudesse prejudicar os princípios judaicos.
A principal celebração feita pelos povos judeus é o jantar em família (Seder), onde aparecem os alimentos que têm grande importância na cultura desse povo. Esse jantar serve ainda para ensinar as gerações mais novas a “Torah”, sobre os três principais alimentos da refeição: o cordeiro, os pães e as ervas amargas.
O cordeiro (pesah) "é o sacrifício da páscoa de Jahwé, que passou as casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou nossas casas." (Ex 12,27).
O pão ázimo (matsah) que foi feito às pressas, antes da fuga do Egito, "E cozeram bolos ázimos da massa que levaram do Egito, porque ela não tinha levedado, porquanto foram lançados do Egito; e não puderam deter-se, nem haviam preparado comida." (Ex. 12,39), ensinando às novas gerações que assim como o fermento enche o pão de ar, tornando-o imperfeito, que este também causa ao homem as imperfeições morais e negativas, tornando-o cheio de vaidades e vazios.
Já as ervas amargas (maror), "Assim lhes amargurava a vida com pesados serviços em barro e em tijolos, e com toda sorte de trabalho no campo, enfim, com todo o seu serviço, em que os faziam servir com dureza." (Ex. 1,14), pela vida amarga, pelo sofrimento causado durante o trabalho escravo.
Páscoa cristã
A páscoa cristã comemora a morte e a ressurreição de Jesus, ressurreição que aconteceu três dias depois da sua crucificação.
Como não se sabe exatamente o dia da ressurreição, comemoramos a páscoa no primeiro domingo depois da lua cheia, que ocorre entre os dias 21 de março e 25 de abril, chamada data do equinócio.
São diversas as formas de celebrar a páscoa. Cada região simboliza a páscoa de uma forma. Seus símbolos são:
- O cordeiro, que simboliza Jesus sendo morto por seu rebanho;
- A cruz, que simboliza o sofrimento de Jesus;
- O pão e o vinho, que simbolizam a vida eterna;
- O ovo, que simboliza o novo nascimento;
- O coelho, que simboliza a nova geração de fiéis;
- O círio simboliza a luz do mundo, que é Deus;
- O girassol, que simboliza a busca do homem pela luz;
- A colomba pascal, que simboliza a vinda do Espírito Santo;
- O sino, que simboliza a alegria e a celebração pela ressurreição de Jesus.
história da páscoa
Desde o mundo antigo, a páscoa consiste em uma das mais importantes datas do calendário de festividades do mundo cristão. Sua mais conhecida conotação religiosa se vincula aos três dias que marcam a morte e a ressurreição de Jesus Cristo. Entretanto, muitos estudiosos tentam dar outra interpretação a esse fato, trazendo uma consideração, uma visão menos denotativa à história da ressurreição. Em uma perspectiva histórica da formação das crenças cristãs, alguns estudiosos apontam que o cristianismo, ao florescer em sociedades marcadas pelo politeísmo e por várias narrativas míticas, acabou incorporando a ideia de imortalidade presente em outras manifestações religiosas. De acordo com os pesquisadores M. Goguel, C. Guignebert, e A. Loisy, a morte trágica seguida do processo de ressurreição vinculada a Jesus em muito se assemelha às histórias de outros deuses como Osíris, Attis e Adônis. Estudos mais recentes apontam que essa associação entre a páscoa cristã e outras narrativas mitológicas está equivocada. A própria concepção de mundo e as funções pelas quais o processo de morte e ressurreição assumem nas crenças orientais e greco-romanas não podem ser vistas da mesma maneira que na construção do ideário cristão. O estudioso A. D. Nock aponta para o fato de que no cristianismo a crença na veracidade da história bíblica é uma chave fundamental de seu pensamento ausente na maioria das religiões que coexistiram na Antiguidade. Interpretações mais vinculadas à própria cultura judaica e à narrativa Bíblica apontam a Páscoa como uma nova resignificação da festividade de libertação dos hebreus do cativeiro egípcio. Nessa visão, a libertação do cativeiro, enquanto um episódio de redenção do povo hebreu, se equipararia à renovação do Cristo que concedeu uma nova esperança aos cristãos. Apesar de a narrativa bíblica afirmar que o episódio da ressurreição foi próximo à festa judaica, a definição do dia da Páscoa causou uma contenda junto aos representantes da Igreja. No ano de 325, durante o Concílio de Niceia houve a primeira tentativa de se estabelecer uma data que desse fim às contendas com respeito ao dia da Páscoa. Mesmo tentando resolver a questão, só no século XVI – com a adoção do calendário gregoriano – as dificuldades de se precisar a data da páscoa foram amenizadas. A data ficou estipulada no primeiro domingo, após a primeira Lua cheia do Equinócio da Primavera, entre os dias 21 de março e 25 de abril. Mesmo sendo alvo de tantas explicações e contendas, a Páscoa marca um período de renovação entre os cristãos, onde a morte de Jesus deve ser lembrada com resignação e alegria. Ao mesmo tempo, traz aos cristãos a renovação de todo um conjunto de valores fundamentais à sua prática religiosa.
Páscoa para os crentes
A Páscoa
Celebra-se a páscoa em todo o mundo chamado cristão. A coercitiva força de tais comemorações se faz sentir até mesmo no meio evangélico. E quanto aos crentes em Cristo Jesus, é lícito que se juntem a todo mundo nos festejos da páscoa? É o que veremos a seguir. E, antes de fazê-lo, julgamos ser útil, de início, declarar que, desconhecendo o real sentido desta festa judaica, a cristandade termina transformando a páscoa numa festa de ovos, coelhos, carnaval, etc.
Tem sido comum às igrejas bíblicas aproveitarem esta oportunidade para, em séries de conferências, anunciar o verdadeiro sentido da Páscoa e seu solene fato central - JESUS CRISTO.
A CRISTANDADE E A PÁSCOA. É um acontecimento religioso pelo qual se pretende comemorar a ressurreição de Cristo, lembrando os fatos meramente históricos de seus sofrimentos. É precedida pela quaresma: da 4ª feira de cinzas até ao que se convencionou chamar domingo da ressurreição. A páscoa da cristandade está, pois, ligada à festa pagã do carnaval, no calendário católico.
É de todo aconselhável aos evangélicos, que ainda se importam com a sã doutrina, fixarem este fato: A páscoa, da Igreja de Roma cai após a quaresma: Quarenta dias após o carnaval. Tal fato, a torna ajuntamento solene associado à iniquidade, condenado, portanto, na palavra de Deus, em Isaías 1:13; 5:11,12.
Tal páscoa estabelece vínculo ecumênico - e este é seu objetivo atual - entre o cristianismo paganizado, os evangélicos ingênuos e os protestantes desviados da sã doutrina. A reciprocidade da saudação: “Feliz páscoa” objetiva e fortalece tal vínculo.
OVOS E COELHOS. Os povos nórdicos, notadamente os anglo-saxões, comemoravam a entrada da Primavera com festas e folguedos, usando o coelho como símbolo da vida e a fertilidade que a primavera anuncia em sua passagem.
Os antigos chineses também comemoram a entrada da Primavera, mas usavam o ovo com a mesma simbologia introduzida pelos povos nórdicos.
Estas tradições pagãs milenares foram introduzidas oficialmente pela igreja de Roma, em 1215, nas comemorações da Páscoa, e passaram a significar ressurreição, esperança e fraternidade.
No começo os ovos eram de galinha ou de pata pintados. Mais tarde apareceram ovos mais aprimorados e eram feitos de madeira ou cera.
Em 1828, na Europa, desenvolveu-se a indústria de chocolate, quando surgiram os primeiros ovos de chocolate.
Foi no início do século XX que os ovos de Páscoa enfeitados apareceram. Na década dos 20 chegaram de Paris ovos de chocolate decorados com papéis e fitas. Ultimamente surgiu o “Pascoal”, um boneco de chocolate que se une aos demais símbolos, para afastar o Senhor Jesus da mente dos homens; Ele, que era o principal elemento profético da Páscoa.
Assim, os ovos e os coelhos substituíram o Senhor Jesus nas comemorações da Páscoa, tanto quanto o Papai Noel tomou o lugar de Cristo, no Natal.
É fácil concluir, portanto, que a Páscoa, hoje, é sinônimo de coelhos e de ovos de chocolate.
A PÁSCOA E O VERO CRISTIANISMO BÍBLICO. É a primeira das três festas dos judeus, conhecida também como FESTA DOS PÃES ASMOS (Êxodo 12:1-28; 23:15; Deuteronômio 16:6). Foi instituída por Deus no Egito e comemorava o êxodo dos judeus, desse país bem como sua liberação do jugo do faraó reinante (Êxodo 12:1, 14, 42:15; Deut. 16: 1,3).
O elemento principal da ceia pascal era o cordeiro, cujo sangue apontava profeticamente para o CORDEIRO DE DEUS, que tira o pecado do mundo (Êxodo 12:1-8, Deut. 16:5,6; João 1:29). Sendo assim, e como tal, esta festa não nos diz respeito - a nós, os crentes evangélicos bíblicos.
O objetivo da páscoa, em seu simbolismo profético, já foi alcançado. Apontando para Cristo, a páscoa se incluía entre as sombras que, profeticamente anunciavam a primeira vinda de Cristo como o Messias prometido, o qual, tendo já vindo, substituiu as sombras, tornando-se, Ele mesmo, NOSSA PÁSCOA, isto é: NOSSA REDENÇÃO. Ao lembrar o inconfundível fato, Paulo declara ser JESUS CRISTO a NOSSA PÁSCOA (I Cor. 5:7, 8). Em vez, portanto, de uma festa judaica, ou cristã pagã, nossa páscoa é uma Pessoa: O SENHOR JESUS CRISTO. E Esta Vera Páscoa, em contraste com a páscoa judaica transitória, veio e ficou nos corações dos que o aceitaram de fato como SENHOR e SALVADOR.
Jesus celebrou a páscoa pela última vez e instituiu, em seu lugar, a Ceia Memorial. Aquela última páscoa, ficou encerrada a antiga aliança relembrada e legalmente instituída no Sinai (Luc. 22:14-18). Logo em seguida, a Ceia é instituída, memorando a Nova Aliança no Seu Sangue (Luc. 22:19, 20).
A Ceia, portanto, é para ser comemorada até que Cristo volte e não a páscoa, cujo término foi retificado com a morte de Cristo no Calvário - acontecimento para o qual a páscoa apontava. Ao que parece, a páscoa reaparecerá, com mera finalidade memorial, no estabelecimento do Reino Milenar de Jesus (I Cor. 11:23-26; Luc. 22:14,18).
É bom lembrar. A páscoa dos judeus não estava associada a qualquer festa pagã, como a páscoa da cristandade está ligada ao carnaval. Vinculava-se, antes, aos feitos de Deus na liberação dos judeus do jugo egípcio, e a Seus propósitos proféticos relacionados com o Senhor Jesus metaforizado ou tipificado no cordeiro pascal.
Resistindo à coerção da páscoa meramente sentimental e ecumênico-pagã da cristandade, fiquemos nós, os crentes em Cristo, com o Senhor Jesus, nossa Verdadeira e Eterna Páscoa. Ninguém vos engane